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DANÇAS URBANAS

NA BNCC

      A origem das Danças Urbanas é pouco conhecida, dificultando sua definição. É um termo no plural, o que implica em não se constituir de uma modalidade, sendo na realidade uma terminologia geral que abriga diversas modalidades e estilos. O fator em comum entre todas é seu local de aparição, sendo gerada em espaços como ruas, parques, programas de TV, danceterias, ou seja, locais da cidade.

         O primeiro registro de uma Dança Urbana é do Street Dance, estilo estadunidense, que teve início com a cultura negra americana da década de 1930, rotulada dessa maneira por ser uma modalidade de dança sem relações com a clássica. 

     Entre as décadas de 1960 e 1980, surgem novas modalidades de dança no cenário urbano, que se disseminam pela população, como o Breakdance, House, Vouging, Dancehall, Locking, e o Popping. Nessas modalidades a prática era movida por uma disputa sem violência, como em batalhas.

           Mesmo que essa categoria seja recente no mundo das danças, merece reconhecimento e deve ser trabalhada como prática pertencente a cultura corporal de movimento.

         A BNCC (2018), contempla as Danças Urbanas como manifestação da cultura corporal de movimento, admitindo o conteúdo como aprendizagem essencial da Educação Básica, classificando-as como um dos objetos de conhecimento da Educação Física no  ciclo do Ensino Fundamental, ou seja, no 6º ano e 7º ano.

OBJETO DE CONHECIMENTO

 HABILIDADES

       Existem três habilidades presentes na BNCC (2018) para serem desenvolvidas durante as aulas da prática corporal Danças Urbanas,  são elas:

 

    - (EF67EF11) Experimentar, fruir e recriar danças urbanas, identificando seus elementos constitutivos (ritmo, espaço, gestos);
    - (EF67EF12) Planejar e utilizar estratégias para aprender elementos constitutivos das danças urbanas;
     - (EF67EF13) Diferenciar as danças urbanas das demais manifestações da dança, valorizando e respeitando os sentidos e significados atribuídos a eles por diferentes grupos sociais.

VELHA ESCOLA E NOVA ESCOLA

           Com o passar dos anos, as primeiras manifestações das Danças Urbanas sofrem algumas transformações, e por isso, atualmente, essa categoria extensa de danças é dividida em “Old School” e “New School”, ou seja, Velha Escola e Nova Escola.

          A concepção de divisão mais comum é a de que a “New School” foi criada para comercialização das modalidades, sendo assim, quem pratica o estilo usaria alguns elementos base das modalidades originais, ou seja, da “Old School”, sem se preocupar com a carga cultural e social envolvida na dança original, e sim com o impacto da performance. Na “New School” a dança não ocorre mais para uma batalha, e sim com objetivo de ser apresentada em forma de coreografia, de performance. 

           Estudando a criação dessa Nova Escola, é possível identificar que a divisão é um fruto da indústria midiática, que em seus filmes, shows e videoclipes usa das Danças Urbanas como estilo para se vestir ou se portar. Para aproximar o público dessas manifestações, deixa a técnica dos movimentos de lado, facilitando alguns passos, a fim de torná-los mais atraentes para a prática.

REFERÊNCIA:

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular.

Disponível em: < http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase >. Acesso em: 24 set. 2021.

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